hoje não há fotos.
como se retrata o medo?
o meu tempo é de medo.
o meu tempo é quando. quando eu quiser dizer não é não. quando eu quiser dizer sim é sim. piora tudo no tempo do talvez. escusado será dizer que esse é o meu tempo. além do quando. o meu tempo é de medo.
talvez sim. talvez não. indecisa. insegura. insatisfeita.
vivo no lugar dos medos. há em mim um lugar do qual nunca falo. o dos medos. de tudo tenho medo. o de mim é o primeiro. não deixo que ninguém se aproxime. defendo-me dos medos com o afastamento. e assim afastados continuo segura na minha eterna insegurança.
não entendo os outros. juro que não entendo mesmo. ou será que sou eu que não me entendo a mim?
não complico. só tenho medo. mas apresento-me corajosa do que sou. tantas guerras ganhas. e uma batalha tão difícil esta. a dos medos. com inimigos assim invísiveis não tenho armas. queria vencer o lugar dos medos. sózinha. de frente.
o meu tempo é quando. quando vencer esse lugar.
mas moram nele outros que não esqueço. e os que nunca chegarão a morar.
que vontade de chorar.
como se retrata o medo?
o meu tempo é de medo.
o meu tempo é quando. quando eu quiser dizer não é não. quando eu quiser dizer sim é sim. piora tudo no tempo do talvez. escusado será dizer que esse é o meu tempo. além do quando. o meu tempo é de medo.
talvez sim. talvez não. indecisa. insegura. insatisfeita.
vivo no lugar dos medos. há em mim um lugar do qual nunca falo. o dos medos. de tudo tenho medo. o de mim é o primeiro. não deixo que ninguém se aproxime. defendo-me dos medos com o afastamento. e assim afastados continuo segura na minha eterna insegurança.
não entendo os outros. juro que não entendo mesmo. ou será que sou eu que não me entendo a mim?
não complico. só tenho medo. mas apresento-me corajosa do que sou. tantas guerras ganhas. e uma batalha tão difícil esta. a dos medos. com inimigos assim invísiveis não tenho armas. queria vencer o lugar dos medos. sózinha. de frente.
o meu tempo é quando. quando vencer esse lugar.
mas moram nele outros que não esqueço. e os que nunca chegarão a morar.
que vontade de chorar.
15 comentários:
Até fico com medo de te comentar...apenas divinal!
sem medo bloguemate sem medo
O que mais temes não tem poder nenhum - é o teu medo que tem poder.
Oprah Winfrey
beijO
há que chorar as sombras e depois...
par tir...
*
*
para ganhar ao medo é necessário enfrentá-lo.
chorar é uma acção útil nessa batalha
Medo, a maior de todas as prisões. A vida só chega depois...quando vem o tempo da coragem, de saber e enfrentar o eu que nos mete medo, de mesmo com lágrimas abrir a janela e encarar o sol...
Às vezes, eu também tenho medo...
É!, o medo não se retrata: não tem alma! Vive, as mais das vezes, do nosso medo de ter medo...
Quando, afinal, só deixaremos de ter medo quando deixarmos de ter esperança, não é?...
abraços!
"Há alturas em que me acontece pensar que as pessoas são esquisitas mas deve ser problema meu"
Lobo Antunes
O medo por temor non consinte ser retratado e mesmo se convirte en ira...
Fermoso blog, foi un pracer descubrir este espazo.
Unha aperta
:)
mesmo com medo o que escreves encanta-me.
Os medos nao nos matam, furtalecem-nos.
O medo, a angústia, a dor que contorce por dentro e por fora cada pedacinho da gente. Não têm rosto, não têm cor conhecida. Têm nome e explicação, mas não se chamam nem descrevem. Porque são medo, angústia e dor. E basta.
carta para ti (para vós)
fico
para ti
como sou
aqui espero
desespero
como era
sou quem era
foi assim
foi no tempo que passou
foi sentir o teu olhar
por mim fica quem já me chamou
assim
era
para ti
como sou
é o tempo
que lamento
vou esperar
não vou esquecer
foi assim
que o tempo parou
num lugar em mim
que p´ra ti ficou
estou aqui
no desejo
do que vi
do que vejo
quero saber de ti
p´ra voltar a ver
em mim o que vi
e não vou esquecer
estou aqui
no desejo
do que vi
do que vejo
fico
para ti
como sou
madredeus
Como postei no plan(o)alto,
El dolor no humaniza, no ennoblece,
no nos hace mejores ni nos salva,
...
no fortalece o dulcifica el alma,
...
Siempre va acompañado por el miedo
y los dos se alimentan uno a otro.
Amalia Bautista
Beijo
.
sobram-me as l�grimas para chorar
rasos os olhos... sempre d'�gua
e pergunto-me porque n�o sangrar
fugir deste medo que se perpetua
o'sanji
lindo.
cem palavras por escrever
sem palavras
para te dizer
sem medo
aqui
e
agora.
beijo
tufa tau
sim. porque não fugir?
e vou para onde?
Enviar um comentário