sem moldura
"não te olho quando afirmas pela mágoa a cor negra da alma pois o desalento come a cor a quem se fecha sobre o olhar adormecido na palma da mão...pela moldura não se descobre a pintura"
sem saber quem escreveu o texto sei que sou eu nele
é assim que me sinto agora
um desalento imenso
amanhã vou_me vestir de água
12 comentários:
a mim apetece-me vestir de fogo....belo texto!!!
e escorrer
até ao
teu mar
.
.
.
... o silêncio da queda
infinito...
beiJO
Da mesma forma que não gostas de portas, eu não gosto de molduras...imagens enclausuradas e o desalento disfarçado aos olhos de quem as vê...
luís
vestir
de água
fogo
terra
ar
e despir_me de poema
~pi
e ir até ao fundo do mar
e não voltar
un dress
ou a queda em silêncio
sem fim
s.
nem portas nem molduras
detesto as duas
Neste labirinto da existência fisica, é frequente encontrares esse desalento, nas muitas voltas que a vida dá...
Nem sempre o olhar permanece adormecido, porque até mesmo a água tem o seu movimento e é energia da Pura Energia.
A moldura aprisiona a imagem; nunca aprisiona a beleza que ela SEMPRE tem, sejam quais forem os olhos que a contemplem!...
Mas depois, noutro amanhã, o vestir será com tiras douradas de sol sobre a fresca primavera. Vai ser assim, vai!
abraços!
É só para dizer, outra vez:
Vai ser assim, vai!
abraços!
amaral
olha para mim
nos olhos
agora
olha para mim
sereno
olhar
anda ver aqui
nos olhos
o mar
olha para mim
com o teu
olhar
de pedro ayres de magalhães
tinta
vai ser assim vai
oxalá
e se não for
que faço?
só amanhã te trajarás transparente de água
quando os olhos se fecham rasgam as palavras da boca
os lábios também cerrados prostam-se em mágoa
pois tão cega e muda em breve ficas louca
Enebriante...
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