sei o que quero como quero quando quero e para que quero.
não há interrogações possíveis exclamações supostamente prováveis nem tecicências duvidosas. há os pontos finais. ponto final. ando na fase do ponto final.
sei quem sou o que sou como sou para onde vou porque vou e como vou.
aprendi a dizer não.tardiamente mas aprendi. o sim era muito raro. jogava mais com o talvez. dou por mim a pensar nisto. no fundo há uma ponta de revolta por ser quem sou e não querer ser assim. mas eu sou assim. combato-me muito. mas nessa guerra que tenho comigo nenhuma de mim sai ganhadora. mantenho-me estável. quase equilibrada.
sempre me assustou a mudança. o talvez era razoável. o não extremamente seguro. e o sim não fazia parte do meu vocabulário.
mas apetece-me dizer o que me apetece dizer. hoje não sei. amanhã logo se verá. deixa ver como me sinto. depois logo se vê se me apetece. dia após dia pratico-me cada vez mais ao sabor dos apetites. dos meus claro. se calhar é por isso que me dizem que ás vezes consigo ser bem desagradável. como desagradável? se só digo o que me apetece.
sei que magoo os outros. é uma defesa minha. faço-o para não me magoar a mim. faço mal. porque assim fico magoada por magoá-los. mas que mágoa!
ando na fase do ponto final.
há ponto final.
ponto final.
não há interrogações possíveis exclamações supostamente prováveis nem tecicências duvidosas. há os pontos finais. ponto final. ando na fase do ponto final.
sei quem sou o que sou como sou para onde vou porque vou e como vou.
aprendi a dizer não.tardiamente mas aprendi. o sim era muito raro. jogava mais com o talvez. dou por mim a pensar nisto. no fundo há uma ponta de revolta por ser quem sou e não querer ser assim. mas eu sou assim. combato-me muito. mas nessa guerra que tenho comigo nenhuma de mim sai ganhadora. mantenho-me estável. quase equilibrada.
sempre me assustou a mudança. o talvez era razoável. o não extremamente seguro. e o sim não fazia parte do meu vocabulário.
mas apetece-me dizer o que me apetece dizer. hoje não sei. amanhã logo se verá. deixa ver como me sinto. depois logo se vê se me apetece. dia após dia pratico-me cada vez mais ao sabor dos apetites. dos meus claro. se calhar é por isso que me dizem que ás vezes consigo ser bem desagradável. como desagradável? se só digo o que me apetece.
sei que magoo os outros. é uma defesa minha. faço-o para não me magoar a mim. faço mal. porque assim fico magoada por magoá-los. mas que mágoa!
ando na fase do ponto final.
há ponto final.
ponto final.
09.09.07
fotografias de fritz faber
8 comentários:
é assim
vai dizendo nao e eu por cá continuo:))))
o NÃO é o sim de muita coisa
o SIM SIM SIM
é quase sempre NADA
ou quase nada :)))
bjº
Nao me vou instalar na tua sala e nas tuas cenas,mas tipo tu conheces alguem assim ou es mt assim?e que faz de certa forma lembrar alguem!!desagradavel como?
Também eu já estive estável no desequilibrio. E hoje estou equilibrado... mas instável no âmago. É o viver em função da normalidade suposta. A imposta pelos outros.
Não e sim são peremptórios.
A vida tem outras cambiantes e podemos sempre afirmar-nos sem magoarmos os outros e sem nos negarmos.
Mas o texto é lindo. É um bonito ensaio sobre a vontade.
deixo-te então 3 pontos finais:
". . ."
Desequilibro-me nos estranhos equilíbrios que crio para mim. Por essa razão o teu texto fez-me olhar ao espelho e descobrir-me nas tuas palavras
um admirável jeito humano , ser como somos !
abraço porque sim !
________ JRMARTO
dizer não é sempre mais dificil, se formos personagens positivas, Ivone...
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