2.2.10

pim pam pum






I get no kick from champagne
Mere alcohol doesn't thrill me at all
So tell me why should it be true
That I get a kick out of you

Some get their kicks from cocaine
I'm sure that if I took even one sniff
That would bore me terrifically too
That I get a kick out of you
I get a kick every time

I see you standing there before me
I get a kick though it's clear to me that you obviously do not adore me




jamie cullum i get a kick out of you

nota sem ser em rodapé: só porque ando a ver e a ouvir muito o cullum e me apetece muito ou talvez ainda não sei








as imagens que se seguem poderão muito bem ferir ou talvez não a susceptibilidade de muitos observadores podendo no entanto chamar alguma atenção para outros leitores mais desatentos. o que se segue é improvável mas não impossível.
















"pim pam pum cada bala mata um lá em cima no huambo está um copo com veneno quem bebeu morreu" em cima em baixo sobe_se desce_se fuma_se ou nem por isso destina_se o fim da frase desejando_se nos entretantos que uma presença se apresente ou não impotente arrebatadora disfarçadamente como sopro por cada vez que se decide avançar parando_se sem pensar para quê? adianta não forçar? acontece que atabalhoadamente todos os disparates sem sentido o fazem sempre que estás assim comigo de ti que tardas e o que se passa quem o sabe? deixo_me andar até me cansar mas uma coisa é certa não tenho porto nem seguro nem remédio onde me agarrar e o ir directo ao assunto é de evitar claro subtilmente assim quem o consegue explicar? o silêncio é o que me cala e é nele que não me convém precipitar apesar da vontade ser contrária e rebentar_te nas mãos alguma coisa do que me vai na página escorrega_me nos dedos a tua falta e continuará a escorregar corre_me nos braços o querer_te abraçar essa vontade de enlear_te essa vontade de te gostar cortar_te a boca amassar_te a língua engolir_te os lábios "pim pam pum cada bala mata um lá em cima no huambo está um copo com veneno quem bebeu morreu".







de insónias hoje










fotografias de helen breznik

4 comentários:

Mariana disse...

O único senão são os olhares críticos de quem lê e não aprecia, mas parece que com o blogue não tenho de passar mais por isso. E é mesmo uma excelente terapia!

Deliciei-me com a tua escrita, obrigada*

oldmirror disse...

Felizmente tens insónias para me ajudares a acordar.

Luis Eme disse...

parece-me que as mulheres as amam de uma forma mais estranha que os homens, mais sonhadora, mais pacífica exteriormente, apesar das guerras que travam, internamente...

~pi disse...

Chair s musiC






~