16.6.12



http://www.youtube.com/watch?v=5q1BvSZNbUg&feature=related




perdi-te o rasto e com ele alguma esperança de vida se foi. quando falo agora em esperança de vida não é em anos que me restam mas num suposto tempo que poderia eventualmente passá-lo contigo. só um senão: tu não o sabes. nunca to disse.são coisas que me passam pela cabeça há medida que o tempo passa entre nós e que cada vez é mais amargo porque me estás longe. e tão perto na minha escrita diária. ás vezes imagino-te aqui ao meu lado nas conversas que comigo. confesso que tenho ssudades delas. como também do jardim onde nos sentávamos a olhar sem nada nos interessar do que se passava de lá para fora. éramos só nós. assim. sós.

desde que nascemos até que morremos mudamos de ala lentamente, como de corpo. arranja meio de tornar rápida essa mudança, como com certas doenças, ou certas convalescenças, rapidamente o corpo se nos muda.

ín livro do desassossego

1 comentário:

Luis Eme disse...

éramos só nós, assim sós...