24.5.08

dies irae









dies irae
































semper fidelis
nulla pacis
vale dicere
dies irae


in desertum
conta mundum

lumine solis
splendor mentis
bellum clamare
dies irae


solvet saeclum
contra mundum



rodrigo leão














contra mundum












sem intenção
de me tentar resolver
continuo na intranquilidade que me persegue constantemente
e que tento apagar sem ser de vez

a inquietude perturba_me
no entanto é nela que me sinto calma




e é neste silêncio ouvido que me perco cada vez mais


























lacrimosa




lacrimosa dies illa





lacrimosa


dia de lágrimas aquele
.
.
.

8 comentários:

oldmirror disse...

Ficou bem aqui.

Bloguemate disse...

Não podia partir, sem passar por aqui onde tantas vezes li das melhores coisas da blogosfera...e deixar um abraço e um beijinho bem como agradecer os sempre amáveis e inspirados comentários.

ivone disse...

oldmirror
ficou não ficou?
concordo contigo


bloguemate
ainda não partiste e já há saudade
uma perda irreparável
e não escrevias só tonterias sabes bem disso

Pedro Branco disse...

A minha alma tem a cor da inquietação, a voz do grito e do silêncio, o olhar dos reflexos do rio, a ternura da fonte e a revolta da foz. A minha alma em palavras torna-se pequena. Por isso escrevo. Mas não a(me) agarro...

~pi disse...

dias sempre repetidos de lágrimas.

mesmo que de riso... ~

luis lourenço disse...

Agradeço a visita. Este espaço-silêncio da paixão-cultiva o bom gosto e também a amplitude da filosofia poética.

hei-de voltar para cheirar os pormenores.

beijinho

un dress disse...

on wall poems :)

yeats:

cloths and feet and dreams and







beijO

ivone disse...

pedro branco
alma desagarrada a tua...


~pi
dias sempre iguais e ais e ais


luis lourenço
bem vindo ao meu silêncio


un dress
dreams
so many dreams



ainda